México... Não sei de onde vem esse nome, ou qual o significado. Na verdade, nem o wikipedia sabe. Começamos bem!
Minha estada nesse páis, que possue a 11.a maior população do mundo, com quase 115 milhões de habitantes, e cuja língua falada é o espanhol, e os políticos são comprados por pesos, assim como os tacos nas esquinas.
Tacos nas esquinas, são tão comuns quanto políticos corruptos. Se um dia você pensou que Curitiba tinha muito carrinho de "hot dog" nas ruas, você se impressionará com o volume de barraquinhas de tacos nas ruas da Cidade do México, ou DF. DF é a segunda maior cidade do mundo, o curioso é que e uma cidade muito baixa, quase sem nenhum prédio, isso porque é uma região de muitos terremotos. O maior deles ocorreu em 1985, onde mais de 35 mil pessoas morreram, outras 30 mil feridas e mais de 100 mil desalojadas. Os jovens que sobreviveram a tragédia, e nasceram logo depois até início de 1986 são chamadas de "Geração do Terremoto", pois muitas delas perderam pais e foram criadas orfãs.
O povo não é dos mais belos. Nada de mistura racial como ocorre no sul do Brasil, ou até mesmo na Colombia. O aspecto lembra muito os Aztecas, nunca conheci um Azteca ao vivo, mas pelas descrições que leio e vejo, é fácil fácil matar a charada.
Confesso que tinha uma expectativa muito alta pela comida. Confesso também que nas 5 primeiras semanas me decepcionei. Basicamente por não diferenciarem muito a culinaria, sempre usando porco, feijão refrito, guacamole e as tortilas de milho. Os temperos não são atendidos, deixando a pitada de sabor somente para o molho de pimenta torrante e lacrimejante. Na minha última semana salvaram a pátria. Benjamin, meu colega de trabalho, convidou para um almoço em sua casa. Sua esposa, uma cozinheira para ser citada em livros e blogs fez o que eu chamaria de "Banquete de Toluca". Toluca é a cidade metropolitana onde eles moram. Não posso descrever o que foi, pois teria que citar mais de 10 pratos servidos, um refinando e abençoado exagero!
O povo mexicano, apesar de ser feio, é muito agradável. Simpáticos e receptivos, são fãs dos brasileiros que por ali passaram, principalmente um grupo que passou por lá em 1970, comandados por um tal de Pelé.
Diria que é um povo que quer reforçar suas origens, Aztecas, mas que adotou a cultura de um povo que na história só criticam, os espanhóis, mas que perseguem um modo de vida impróprio, o estilo de vida do Tio Sam. Assim sendo, creio que vi um povo sem uma personalidade... Não vi cariocas, bahianos ou gaúchos mexicanos.
Dentro das 6 semanas, o tempo com meu grande amigo Daniel Ferre e com Rossana Zamudio foram o tempero das minhas tortilas. Creio que os melhores dias, os mais divertidos e o que mais me relembravam o sentido da palavra "família".
Findada as 6 semanas, voltei para o Brasil, para passar um bom tempo com minha família!
Saludos
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